Páginas

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mundo terá mais de 200 milhões de desempregados em 2015.

Imagem: Divulgação

O mercado de trabalho vem sofrendo nos últimos anos com a crise econômica mundial e está distante de se normalizar. 

Segundo Relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com o tema “Reparando o tecido econômico e social”, estima que o número de desempregados no mundo chegue a 207,8 milhões em 2015, frente aos cerca de 200 milhões atuais.

O déficit frente ao número de empregos de antes da crise ainda é de 14 milhões de vagas. 

Se considerarmos os 16,7 milhões de jovens que chegarão ao mercado em 2013, a falta de postos de trabalho é estimada em 30,7 milhões para este ano.

O cenário traçado pela OIT é de uma situação desigual, em que economias emergentes e em desenvolvimento mostram uma recuperação muito mais rápida que a de economias avançadas.

Atualmente a taxa de desemprego mundial é de 5,9%, 0,5 ponto percentual acima dos 5,4% no período pré-crise. 

E o que preocupa, segundo a OIT, é que o desemprego continua a subir. 

Ao longo de 2012, foram três milhões de desempregados a mais no mundo. 

Já o nível de ocupação — que corresponde às pessoas empregadas com mais de 15 anos em relação ao total dessa faixa etária na população — estava em 55,7% no quarto trimestre de 2012, frente aos 56,6% do quarto trimestre de 2007. 

E a previsão da OIT é que, diante do atual cenário, o nível de ocupação só volte ao nível pré-crise no próximo ano.
Imagem: Divulgação

O Brasil é um dos 19 países, entre as 65 nações do levantamento da OIT, em que o nível de ocupação avançou entre o quarto trimestre de 2007 e igual período de 2012. 

Ao lado do país, estão Chile, Colômbia, República Dominica, Peru, Rússia e Alemanha, entre outros. 

Em um segundo grupo, de 24 países, houve alguma melhora na ocupação, mas ainda insuficiente para atingir os níveis de antes de 2007.

Um terceiro e último grupo (formado por 22 países, principalmente da zona do euro) registra nível de ocupação em média 2,8 pontos percentuais inferior ao do quarto trimestre de 2007.


Fonte: O Globo

Nenhum comentário: