O
mercado de trabalho vem sofrendo nos últimos anos com a crise econômica
mundial e está distante de se normalizar.
Segundo Relatório da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), com o tema “Reparando o
tecido econômico e social”, estima que o número de desempregados no
mundo chegue a 207,8 milhões em 2015, frente aos cerca de 200 milhões
atuais.
O déficit frente ao número de empregos de
antes da crise ainda é de 14 milhões de vagas.
Se considerarmos os 16,7
milhões de jovens que chegarão ao mercado em 2013, a falta de postos de
trabalho é estimada em 30,7 milhões para este ano.
O cenário traçado pela OIT é de uma
situação desigual, em que economias emergentes e em desenvolvimento
mostram uma recuperação muito mais rápida que a de economias avançadas.
Atualmente a taxa de desemprego mundial é
de 5,9%, 0,5 ponto percentual acima dos 5,4% no período pré-crise.
E o
que preocupa, segundo a OIT, é que o desemprego continua a subir.
Ao
longo de 2012, foram três milhões de desempregados a mais no mundo.
Já o
nível de ocupação — que corresponde às pessoas empregadas com mais de
15 anos em relação ao total dessa faixa etária na população — estava em
55,7% no quarto trimestre de 2012, frente aos 56,6% do quarto trimestre
de 2007.
E a previsão da OIT é que, diante do atual cenário, o nível de
ocupação só volte ao nível pré-crise no próximo ano.
O
Brasil é um dos 19 países, entre as 65 nações do levantamento da OIT,
em que o nível de ocupação avançou entre o quarto trimestre de 2007 e
igual período de 2012.
Ao lado do país, estão Chile, Colômbia, República
Dominica, Peru, Rússia e Alemanha, entre outros.
Em um segundo grupo,
de 24 países, houve alguma melhora na ocupação, mas ainda insuficiente
para atingir os níveis de antes de 2007.
Um terceiro e último grupo (formado por
22 países, principalmente da zona do euro) registra nível de ocupação em
média 2,8 pontos percentuais inferior ao do quarto trimestre de 2007.
Fonte: O Globo
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