Um estudante da cidade de Waynesville, no estado norte-americano de Ohio, foi ameaçado de expulsão na escola em que estuda por usar uma camiseta contra a homofobia.
“Jesus não é homofóbico |
Maverick Couch, que é homossexual assumido, está processando a escola e o diretor num tribunal de Ohio após ter sido ameaçado de suspensão caso usasse uma camiseta com a mensagem “Jesus não é homofóbico”.
O estudante foi ameaçado de expulsão porque a direção da escola considerou a camiseta ofensiva e inadequada, alegando que a frase estampada nela é de “natureza sexual”.
O estudante falou sobre o caso à WBTV, emissora afiliada da Fox, onde afirmou que “a escola deve ser um lugar em que os estudantes se sintam seguros e à vontade, um lugar onde todos os estudantes possam aprender e aceitar uns aos outros”.
Ele disse ainda que “quando esses direitos são desrespeitados não é certo”.
Acionados por uma das organizações mais antigas de defesa de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros dos EUA, a Lambda Legal, sobre o direito do estudante de usar a camiseta, a direção da escola respondeu afirmando que “a mensagem na camiseta do estudante tinha conteúdo sexual, indecente e inapropriado para a escola”.
Na ação movida pela organização junto com o estudante, eles argumentam que a atitude da escola viola a primeira emenda constitucional dos EUA, sobre liberdade de expressão.
Segundo o G1, o advogado do adolescente, Christopher Clark, argumentou sobre a resposta da escola explicando que “sugerir que [a camiseta] é ofensiva, inapropriada ou sexual é realmente um tipo de humilhação à mensagem que Maverick queria passar no Dia do Silêncio”.
Com a repercussão do caso, a escola resolveu permitiu que o aluno vista a camiseta no próximo dia 20 de abril, dia em que é comemorado o Dia do Silêncio, quando acontecem no país protestos contra intimidação de estudantes gays.
Porém o estudante pretende seguir com o processo, para que consiga garantir seu direito de vestir a camiseta quando quiser em não apenas em uma data determinada pela escola, e afirmou:
“Eu espero que a escola me ajude a criar um ambiente de aceitação para garotos LGBT, não de punição”.
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