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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Líder islâmico afirma que Moisés “tirou os muçulmanos do Egito”.

“Esta é a nossa lógica e esta é a nossa cultura”, explicou Omar Ja’ara.

Líder islâmico afirma que Moisés “tirou os muçulmanos do Egito”
Moisés era um muçulmano que tirou “os filhos muçulmanos de Israel do Egito”, afirmou Omar Ja’ara, palestrante na Universidade Al-Najah em Nablus, durante entrevista na televisão da Autoridade Palestina. 

Ele também se referiu à conquista israelita da terra de Israel como a “primeira libertação palestina… da Palestina”.

Tal afirmação, poucos dias antes da festa judaica da Páscoa, que lembra a história do Êxodo ofendeu grandemente os judeus.

Já’ara disse ainda que “Queremos deixar claro ao mundo que o Davi da Bíblia hebraica não está ligado ao Davi do Alcorão, o Salomão da Bíblia hebraica não está ligado ao Salomão do Alcorão, e tampouco Saul ou Josué, filho de Num [da Bíblia]. 

Temos esse grande líder, Saul [no Alcorão], que derrotou a nação dos gigantes e matou Golias. 

Essa foi uma grande vitória muçulmana. 

Os muçulmanos dentre os filhos de Israel saíram do Egito liderados por Moisés. 

Infelizmente, muitos pesquisadores negam o Êxodo desse povo oprimido que foi liberto por um grande líder, Moisés, o muçulmano, um líder fiel a Deus, um grande muçulmano”.

Ja’ara também chamou o rei judeu Saul de “um líder desses muçulmanos na libertação da Palestina”. 

“Esta foi a primeira libertação da Palestina usando a luta armada para libertar a Palestina da nação de gigantes liderada por Golias.

Esta é a nossa lógica e esta é a nossa cultura”, encerrou.

De fato, o Alcorão refere-se a Moisés como um antigo profeta islâmico, mas os “filhos de Israel” não são chamados de “palestinos” nem o Alcorão classifica a conquista israelense como uma conquista “palestina”, explicou a organização Palestinian Media Watch, que traduziu a transmissão da Autoridade Palestina.

A tentativa de reescrever a história do texto bíblico é rotina na sociedade palestina. 

Em 2007, durante uma entrevista, o sheik Taysir Tmimi, então chefe de justiça palestino, alegou que os templos judeus nunca existiram, o Muro das Lamentações na realidade era onde Maomé amarrava seu o cavalo e a mesquita Al Aqsa foi construída por anjos. 

Chamou ainda Abraão, Moisés e Jesus de “profetas do Islã”.


Traduzido e adaptado de WND

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