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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Páscoa une judeus e cristãos em comemorações na Terra Santa.

Católicos e protestantes na Terra Santa celebraram no último fim de semana a Páscoa, evento que relembra a ressurreição de Jesus, enquanto que judeus comemoraram desde sexta-feira(6) o Pessach, a Páscoa judaica.
  • Procissão de cristãos na Igreja do Santo Sepulcro
    Procissão de cristãos na Igreja do Santo Sepulcro
    (Foto: Ammar Awad/Reuters)
Os cristãos católicos e protestantes relembram os últimos acontecimentos da vida de Jesus e em particular a ressurreição.

O evento da páscoa, que é originalmente uma festa judaica, marca o tempo em que Jesus morreu, foi crucificado e ressucitado ao terceiro dia, segundo os evangelhos.

Os fiéis da igreja ortodoxa, que seguem o calendário Juliano, marcam também a páscoa em comemorações durante uma semana.

Esta época também é marcada pelas peregrinações cristãs, principalmente católicas, na Terra Santa vindos de todo mundo. 

Muitos participam de procissão rumo à Cidade velha de Jerusalém, no setor oriental de maioria árabe. 

O local é ocupado por Israel desde junho de 1967.

Já os judeus festejam o a Pessach, uma das principais festas da comunidade judaica. 

A festividade recorda a saída do povo hebreu do Egito e dura sete dias a partir do pôr do sol da sexta-feira (6).

Acesso restrito.

As festas de cristãos e judeus fizeram com que Israel anunciasse o fechamento no último fim de semana dos pontos de acesso a seu território a partir da Cisjordânia ocupada, limitando o acesso apenas aos casos humanitários.

Tradicionalmente o governo israelense autoriza, todos os anos, a entrada de até 500 cristãos da Faixa de Gaza para que possam ir até seu território e à Cisjordânia.

Além disso, mais de 20 mil cristãos receberam uma permissão especial para visitar Jerusalém durante a semana, de acordo com um comunicado militar.

Segundo a AFP, durante a criação do Estado de Israel, em 1948, os cristãos representavam mais de 18% da população em seu território. 

Atualmente, esse percentual reduziu-se para apenas 2 %

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