Next Generation Identification (NGI) será capaz de identificar suspeitos a partir de imagens de câmeras de vídeo.
FBI, o governo dos Estados Unidos terá em
breve um sistema nacional no lugar capaz de monitorar e identificar
“pessoas de interesse” em praticamente qualquer lugar.
O sistema Next
Generation Identification (NGI) é projetado para ajudar a polícia
federal americana a rastrear e capturar criminosos.
As impressões digitais têm sido o
principal identificador para polícias de todos os níveis há um século.
Mesmo com bilhões de amostras no registro, nunca houve duas iguais.
No entanto, as digitais são apenas um identificador, e grande parte desses dados não são unificados e facilmente acessíveis.
O NGI vai incluir reconhecimento de voz, dados de varredura de retina e íris, reconhecimento facial, análise de DNA,
e mais em um sistema automatizado projetado para ajudar a polícia a
identificar e capturar suspeitos de forma mais eficiente e eficaz.
O NGI é projetado para integrar-se com
sistemas de vigilância de câmeras em todo o país.
Um algoritmo será
utilizado para verificar automaticamente imagens dessas câmeras e
comparar rostos com mugshots (fotos de registro da Polícia) para alertar
as autoridades quando suspeitos procurados são identificados.
O banco
de dados do FBI também terá a capacidade de identificar cicatrizes ou
tatuagens únicas de possíveis suspeitos.
Muitos computadores e dispositivos
eletrônicos de consumo dependem de dados biométricos para identificar e
autenticar os usuários.
Alguns computadores incluem leitores de
impressões digitais que podem ser utilizados no lugar de uma senha, ou
em conjunto com ela.
Privacidade
Para os defensores da privacidade, porém,
há uma enorme diferença entre o uso de suas próprias características
biométricas, como uma medida de segurança para proteger os seus
computadores e dispositivos móveis, e o verdadeiro “Big Brother” – um
sistema nacional para automatizar a capacidade de espionar toda a
população.
Os defensores da privacidade estão preocupados com o possível
abuso do sistema, ou a perspectiva de que usuários não autorizados
possam ser capazes de invadir o sistema e obter acesso a dados
sensíveis.
No início deste ano Facebook
esteve sob o fogo dos defensores da privacidade e do Senado dos Estados
Unidos devido a sua implementação da tecnologia de reconhecimento
facial.
O sistema é projetado para reconhecer indivíduos e oferecer sugestões para a marcação fotos – o objetivo é motivar as pessoas a se engajar mais na rede social.
Em audiências no Senado sobre o assunto, o
FBI ofereceu sua própria perspectiva sobre os prós e contras do
reconhecimento facial.
O senador Al Franken, no entanto, expressou
preocupação de que tal sistema poderia ser abusado por agências de
aplicação da lei ou do governo para identificar manifestantes ou
participantes de comícios políticos.
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