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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

‘Lula é Deus’, declaração de Marta Suplicy causa polêmica.

A nova ministra da Cultura, Marta Suplicy, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto
A infeliz comparação da ativista gay e senadora Marta Suplicy de que “Lula é Deus” causou polêmica nas redes sociais. 

A declaração foi feita nesta quarta-feira (12), nas vésperas de assumir o Ministério da Cultura.

“Lula é deus, eu sou quem faz e Dilma tem boa reputação”, declarou Marta Suplicy, referindo-se ao poder que ela acredita que o trio trará para o seu partido (PT) em busca da vitória nas eleições de 2012.  

”Assim, com a entrada do trio, vai dar certo. 

Eu combinei que iria entrar na hora e estou entrando”, acrescentou.

O pastor e deputado Marco Feliciano reagiu por meio de seu twitter, chamando a atitude da nova ministra de “arrogante”. 

Ele, que tem se envolvido nos conflitos entre ativistas gays e evangélicos, criticou fortemente a postura da nova ministra.

“Marta e suas heresias. 

A arrogância precede a queda”, escreveu no microblog. 

“Marta Suplicy, ativista gay assumida, ridiculariza sempre os q tem fé e agora diz q ‘Lula é deus’. 

 Em q planeta? 

Afirmação + que estúpida!”, declarou o deputado.

“Trindade arrogante”, completou Feliciano referindo-se ao trio “Lula, Dilma e Marta”.

A senadora foi questionada se sua declaração teria algum tipo de sentimento de vingança por ter sido substituída na disputa para a prefeitura de São Paulo nestas eleições. 

 Ela negou, mas admitiu que foi um momento triste para ela.

Marta Suplicy foi a pessoa-chave nas tentativas de implementar o “kit gay” nas escolas públicas e do projeto de lei (PL 122)que criminaliza a homofobia no país. 

O material foi suspenso pela presidente Dilma Rousseff depois de pressão dos deputados evangélicos no início deste ano, mas o PL 122 ainda está pendente no Congresso.

Como ministra da Cultura, Marta pode tornar-se uma outra “dor de cabeça” para os cristãos evangélicos, de acordo com Marcos Feliciano. 

“Os evangélicos, que estavam ‘felizes’ com a aprovação de um projeto de lei que reconhece a música gospel como manifestação

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