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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pastor Ciro Zibordi afirma que “adoradores extravagantes” banalizaram o louvor, mas suas “máscaras caíram”.

Pastor Ciro Zibordi afirma que “adoradores extravagantes” banalizaram o louvor, mas suas “máscaras caíram”

O pastor assembleiano e escritor Ciro Sanches Zibordi publicou em seu blog dois artigos de uma série intitulada “Caíram as máscaras dos ‘adoradores extravagantes’”, em que critica o setor do movimento gospel adepto de longos louvores com temática de adoração.

Em seu primeiro artigo, o pastor Zibordi faz uma crítica aberta ao movimento, e afirma que seus protagonistas inverteram valores dos rituais litúrgicos nas igrejas: 

“Dessacralizaram o louvor com música, ao trazerem para os templos os agressivos estilos mundanos, criados para outros fins, e não para o louvor do Senhor. 

Com suas prolongadas músicas, feitas para os seus shows, convenceram boa parte da juventude cristã de que o ‘louvor’ é a parte mais importante do culto, tornando a exposição da Palavra enfadonha e substituível”.

O artigo de Zibordi foi motivado por outro artigo, escrito pelo bispo Walter McAlister, da Igreja Cristã Nova Vida, que critica a atitude de uma entidade de classe representante de alguns artistas cristãos que se propôs a cobrar valores de direitos autorais pela execução das músicas nas igrejas.

O pastor Zibordi também criticou a postura e afirmou ainda que “as máscaras dos ‘adoradores extravagantes’ já tinham caído há muito tempo. 

 Não é de hoje que homens e mulheres de Deus se opõem ao Movimento Gospel, suas extravagâncias e sandices”, observou.

-Não sou contra a venda de CDs e DVDs. 

Também não reprovo os pregadores e cantores que, ao participarem de eventos, recebem uma oferta das igrejas ou instituições que os convidam. 

Entretanto, cobrar pela execução de uma composição dentro de um templo evangélico é um ignominioso e aberrante despropósito. 

Analogamente, é como se os escritores viessem a cobrar pela leitura de seus livros em público! 

Isso mostra que os tais “adoradores extravagantes” se consideram, mesmo, astros do mundo, e não astros neste mundo (Fp 2.15). 

E quem os defende a todo custo é porque já se conformou com este mundo tenebroso (Rm 12.1,2) – argumentou o pastor Ciro Zibordi.

Após o bispo Walter McAlister publicar outro artigo desculpando-se com os cantores cristãos que não endossam a prática de cobrança pelos direitos autorais das músicas executadas durante os cultos, Ciro Zibordi reiterou suas críticas aos “adoradores extravagantes” num segundo artigo

“Não retiro nada do que escrevi no artigo anterior [...] 

Reitero, por conseguinte, que os ‘adoradores extravagantes’ precisam rever os seus conceitos a respeito da adoração e do louvor à luz da Palavra de Deus”, finalizou.


Por Tiago Chagas

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