Nesta terça-feira na Assembleia Geral das Nações Unidas o presidente do Egito, Mohamed Mursi, disse que os direitos das mulheres, cristãos e dos muçulmanos estão garantidos em seu país.
- (Foto:Divulgação)
"Todos
os egípcios representam a maioria, todos os egípcios homens, mulheres,
muçulmanos e cristãos, independentemente de sua crença, gênero e cor",
disse Mursi no foro organizado pela Iniciativa Global Clinton.
Membro
do movimento islâmico "Irmãos Muçulmanos", Mursi é o primeiro
presidente eleito democraticamente após a queda do regime de Hosni
Mubarak.
Para os coptas (cristãos Egípcio) Mursi sempre foi
considerado uma ameaça para a comunidade cristã por fazer parte do
movimento islâmico.
Porém contrariando o temor dos coptas, o presidente
negou que a ascensão dos Irmãos Muçulmanos coloca em perigo os direitos
civis e religiosos das minorias e garantiu que seu país será leigo e
plural.
"Temos realmente um novo Estado democrático e um novo Estado civil no Egito: não teocrático e não militar".
O
presidente destacou que o verdadeiro problema do Egito é a corrupção da
era Mubarak.
"Não temos um problema real em termos de direitos das
mulheres, mas a corrupção é algo que afeta todo mundo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário