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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Novas redes sociais para católicos e muçulmanos .

Sites de relacionamentos tem foco diferenciado.

Novas redes sociais para católicos e muçulmanos
Novas redes sociais para católicos e muçulmanos
O Facebook já tem quase um bilhão de usuários e, aparentemente, ainda reina supremo. 

Mas duas novas redes sociais foram lançadas visando alcançar especificamente os religiosos: a Salamworld, muçulmana, e a Aleteia, católica. 

O Salamworld surgiu na Turquia e funciona em fase beta (de testes). 

Ela será aberta a todos os interessados em novembro. 

Sabendo da grande popularidade das redes entre os jovens de países islâmicos, seus criadores acreditam que vão ter 150 milhões de usuários daqui a três anos.

“Estamos quebrando o estereótipo conservador ao desenvolver uma rede global e inovadora, que dá à juventude muçulmana uma plataforma para levar seus projetos adiante”, explica Ahmed Azimov, 35, vice-presidente do site. 

A rede tem uma visão ampla para sua popularização, por isso a diretoria é formada por pessoas de 17 países diferentes e terá versões em árabe, francês, inglês, malaio, persa, russo e turco.

As preocupações são muitas, por isso o site possui uma equipe de moderadores, que analisa os conteúdos suspeitos, dizendo se pode ser aprovado ou rejeitado. 

Isso evitaria a disseminação de conteúdo considerado haram (pecaminoso). 

Já é empregado um tipo de “filtro” que reconhece pornografia e outras formas de conteúdo profano.

“Somos um ambiente seguro para a família muçulmana, livre de abuso infantil, álcool, extremismo e terrorismo”, enfatiza Azimov. 

“Nas outras redes, ninguém garante que, em vez da figura do Mickey, seu filho verá algo sujo.”

A rede Aleteia (“a verdade” em grego) entrou no ar semana passada, após um ano de testes. 

Sua proposta é agregar conteúdo que elucide as principais dúvidas em relação ao catolicismo. 

Fundada na Itália, também está disponível em árabe, espanhol, francês, inglês, italiano e português. 

“A ideia é que todo o conteúdo parta de uma pergunta de um usuário”, explica Alexandre Ribeiro, 35, editor da versão lusófona do site.

“Hoje, se você busca temas sobre a Igreja Católica no Google, encontra pouquíssimas referências. 

Queremos jogar lá para cima [da página de resultados] informações tratadas, confiáveis.”

Através de mais de mil parcerias, a Aleteia oferece conteúdo em vídeo, texto e imagens sobre tópicos como “quem foi Jesus Cristo” e “por quantas mortes a Igreja foi responsável durante a Inquisição espanhola?”.

Por enquanto, no Brasil, seus parceiros são a Pontifícia Universidade Católica, a rede Canção Nova e a Arquidiocese do Rio de Janeiro. 

Segundo Ribeiro, que não tem ligação formal com a Igreja, o site deve ganhar, em breve, uma seção para debates entre usuários.


Com informações Folha de SP

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