Depois da condenação do goleiro Bruno Fernandes a 22 anos de prisão
pelo sequestro e assassinato de Eliza Samudio, o advogado do goleiro,
Lúcio Adolfo, comentou o caso e lamentou a decisão do júri, afirmando
que o rumo do processo teria sido diferente se Bruno não tivesse
recebido uma Bíblia de um dos membros do júri.
De acordo com o advogado, esse jurado foi a pessoa que deu a Bruno uma Bíblia com a qual ele ficou no primeiro dia do júri popular em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O jurado havia chegado a ser selecionado para compor o conselho de
sentença do julgamento do goleiro, mas foi rejeitado pelo promotor de
Justiça Henry Wagner Vasconcelos Castro.
- Se esse jurado tivesse ficado, eu ganhava por quatro votos a três.
O
promotor o excluiu – reclamou o advogado, segundo o portal Terra,
alegando que o jurado teria sido excluído do julgamento por ter dado a
Bíblia ao goleiro.
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