A ICM diz que os PMS foram contratados por um ex-pastor e que desde seu afastamento não há mais policiais trabalhando na igreja.
PMs recebiam para fazer segurança com farda na Igreja Maranata |
O
jornal Gazeta Online divulgou uma denúncia de que policiais militares
eram pagos para fazer segurança do retiro espiritual da Igreja Cristã
Maranata com sede em Vila Velha, no Espírito Santo.
Os policiais
envolvidos trabalhavam em seus dias de folga e recebiam R$50 da igreja
segundo apurou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco) que investiga os desvios financeiros realizado por
líderes da denominação.
A testemunha afirmou que o Comando da PM
já tinha sido informado sobre a participação de policiais nos Maanains –
locais onde acontecem os retiros – e que as armas eram utilizadas em
caráter pessoal.
O número de PMs trabalhando para a igreja cresceu
ao longo dos anos e o valor que antes era pago em dinheiro, passou a
ser feito com cheques.
O envolvimento desses policiais com os líderes da
igreja era tanto que algumas testemunhas se sentiam intimidadas.
Uma
delas relatou ao Gaeco que emitiu notas fiscais frias a pedido dos
pastores mesmo sabendo que era errado, pois temia a reação dos
militares.
A testemunha disse que um dos policiais era novo convertido,
mas já havia praticado vários homicídios na cidade.
O caso de
desvio de dinheiro na ICM tem tomado proporções cada vez maiores, além
do envolvimento de policiais também há denúncias de salários altos de
pastores, o Gaeco conseguiu apurar que alguns recebiam R$8 mil de
remuneração e outros até R$30 mil.
Maranata se pronuncia sobre as novas reportagens.
A
Igreja Maranata informou ao jornal Gazeta Online que os policias foram
contratados pelo ex-pastor Mário Moraes e garante que estes serviços não
são mais utilizados pela igreja desde que foram descobertas as
irregularidades praticadas pelo ex-pastor.
Sobre a remuneração dos
pastores o ministério disse que não há pagamento para quem é pastor,
mas há alguns deles que trabalham como prestadores de serviços no
Presbitério de Vila Velha, que é a sede administrativa da igreja.
Com
isso a ICM diz que os que são pagos recebem pelos seus serviços como
profissionais e não como pastores.
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