O Conselho Federal de Medicina é a favor da legalização do procedimento desde que a gestação não tenha mais do que 12 semanas.
Magno Malta convoca população para ato público contra o aborto |
O
senador Magno Malta (PR-ES) e a Frente Parlamentar da Família estão
organizando um ato público contra o aborto para a próxima terça-feira
(26) em Brasília a partir das 10h.
A ideia é juntar a população
brasileira que é contra a prática do aborto e fazer uma contra proposta
ao Conselho Federal de Medicina (CFM) que vai enviar um pedido ao Senado
pedindo a alteração do Código Penal para que a mulher possa interromper
a gravidez de forma legal com até 12 semanas de gestação.
A
proposta do CFM não foi aceita pelo senador que tem lutado por temas
ligados à defesa da família brasileira.
“É promover a morte em série no
Brasil, os abortistas estão batendo palma”, disse ele.
Magno Malta
recebeu apoio de diversas entidades e associações que também são contra
à descriminalização do aborto, entre elas a Federação Espírita do
Espírito Santo, a Associação Médica Espírita, e a Associação Jurídica
Espírita que assinaram um manifesto a favor da dignidade humana e contra
o aborto social dizendo que “o ofício da morte não pertence aos homens e
sim a Deus”.
O aborto é uma das grandes polêmicas que envolvem a
revisão do Código Penal Brasileiro, o senador capixaba já apresentou 28
propostas para essas alterações que serão feitas nas leis brasileiras,
incluindo as que são totalmente contrárias a legalização do aborto no
país.
Quem também criticou a posição do CFM foi o pastor Silas Malafaia dizendo que o Conselho deveria rasgar o código de ética..
No
Brasil o aborto só não é considerado crime quando a gravidez é fruto de
estupro, quando a mãe corre risco de morte ou quando o feto for
anencéfalo.
No pedido apresentado pelo Conselho Federal de Medicina, a
mulher que não quiser ter o filho poderia recorrer ao procedimento
abortivo dentro dos primeiros três meses.
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