Autoridades da Nigéria informaram ontem sobre um atentado suicida
em um bairro onde a maioria dos moradores é cristã.
Um grupo extremista
islâmico é acusado da violência contra os cristãos no país.
Esse já não
é o primeiro ato de violência em 2013.
A Nigéria é um dos quinze países
com mais perseguição ao Cristianismo no mundo.
- (Foto: Reuters)
Segundo
‘O Estado de São Paulo’, pelo menos 41 pessoas morreram e mais de 40
ficaram feridas.
O atentado suicida aconteceu no Estado de Kano, maior
centro comercial local situado no norte da Nigéria.
Esse foi o
ataque mais violento e que deixou mais mortes nos últimos nove meses no
país.
O grupo extremista islâmico Boko Haram, que significa ‘Educação
ocidental é um pecado’, é acusado pelos ataques.
Ataques do Boko Haram, somente em Kano, fizeram mais de 150 vítimas no ano passado.
A
polícia informou que dois homens em um carro cheio de explosivos se
dirigiram até um ponto de ônibus.
O lugar estava cheio de passageiros
que aguardavam para ir à cidade de Lagos quando o material foi detonado.
Em
janeiro desse ano, 23 nigerianos foram mortos por militantes islâmicos.
Ainda, atiradores islâmicos do Boko Haram mataram 18 cristãos no Estado
de Borno.
"Homens armados, suspeitos de serem membros do grupo islâmico
Boko Haram, vieram ao mercado da cidade e mataram 13 caçadores da
região, enquanto outras cinco pessoas morreram em consequência dos
ferimentos no hospital", disse Alhaji Abba Ahmed a Portas Abertas.
No
fim de 2012, dois ataques contra cristãos também foram registrados na
Nigéria.
No domingo, 30 de dezembro, quinze cristãos morreram quando
homens armados invadiram um culto.
O incidente ocorreu na aldeia de
Kyachi, cidade de Chibok, localizada no nordeste nigeriano.
No dia
anterior, quinze cristãos já tinham sido assassinados em outro atentado.
Atiradores invadiram casas e atiraram enquanto as vítimas dormiam.
"Sem
dúvida alguma, as vítimas foram selecionadas porque eram todas cristãs,
algumas das quais haviam se mudado para o bairro vindas de outras
partes da cidade, atingidas por ataques do Boko Haram”, disse um oficial
que prestou socorro às famílias.
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