Diversas
polêmicas surgiram envolvendo evangélicos e outros grupos da sociedade,
destacadamente os defensores da causa LGBT e opositores de Marco
Feliciano, depois do deputado evangélico assumir a presidência da
Comissão de Direitos Humanos
e Minorias da Câmara (CDHM).
Em meio a diversos ataques, agressões e
críticas apontadas na mídia contra os evangélicos, diversos líderes do
setor iniciaram uma mobilização em prol da fé evangélica.
O ato deve
acontecer na próxima terça-feira, 26 de março, em Brasília na frente da
Câmara dos Deputados.
- (Foto: Blog/Gritos de Alerta)
A convocação está sendo feita pelo Twitter pelo ministério Geração Graça e paz, através do projeto Gritos de Alerta.
O organizador do evento é o bispo Roberto Torrecilhas,
disse em um email, que a fé cristã é alvo
constante “de ataques por parte da esquerda brasileira”.
Segundo ele, o
objetivo é desestabilizar a fé evangélica.
“Esses ataques orquestrados
por pessoas que estão usando o movimento gay para nos atacar”, explicou o
bispo Roberto ao CP.
“Nos chamam de violentos, mas mostre
uma única vez onde um cristão praticante atacou ou foi violento contra
um gay ou um afro descendente”, desafiou ele sobre o evento da próxima
semana.
Roberto
Torrecilhas falou ainda que os esquerditas brasileiros querem trazer
desunião para o povo evangélico.
“A esquerda, sabedora que os cristãos
evangélicos caminham para a maioridade, tenta trazer ao nosso meio essa
desunião, impedindo nosso crescimento.
Esse movimento que iniciamos, é
para mostrar que a igreja de Jesus caminha unida, embora com diferentes
correntes teológicas, nossa Bíblia é a palavra de Deus, e deve ser
respeitada”.
"A
poucos dias fomos atacados por falas oriundas de deputados, que
chegaram ao ponto de chamar nossa Bíblia de mito, com textos alegóricos,
bem como um dos líderes do movimento gay dizendo que se preciso for,
pegaria em armas para colocar em prática suas ideologias de defesa",
denunciou ele no email.
Torrecilhas
não cita nomes.
Entretanto, ele parece referir-se às declarações do
deputado Jean Wyllys que chamou a Bíblia de “mito” e “texto alegórico”,
como aparece em um vídeo divulgando pelo Fórum Evangélico Nacional de Ação social e Politica ( FENASP ), e a um líder do movimento gay que disse que se for preciso, pegará em armas para colocar em práticas suas ideologias de defesa.
"Eu
estou disposto a pegar em armas se preciso for, se se instalar uma
teocracia no Brasil", disse Márcio Retamero durante o IX Seminário LGBT
no Congresso Nacional.
“Isso é contra a fé cristã, e
queremos com essa manifestação exigir do congresso nacional mais
respeito, exigir nosso direito de liberdade religiosa, sem ser ofendidos
e atacados por esses”, defendeu Roberto.
“Ficamos estarrecidos
quando vimos um grupo de esquerdistas fazendo uma manifestação em frente
às igrejas evangélicas, impedindo nosso direito de cultuarmos ao nosso
Deus.
O que fariam conosco se fizéssemos o mesmo em frente a um terreiro
de umbanda ou em outro local de culto de outras religiões?
Pode ter a
certeza que partiriam para cima com violência, como fizeram contra
cristãos em várias partes do Brasil”, disse sobre cultos que tiveram que
ser cancelados no Brasil, após a eleição do deputado pastor Marco
Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Segundo o
organizador, a expectativa é de que dois mil cristãos e simpatizantes
tenham adesão ao evento e participem.
Roberto informou que o grupo será
recebido no anexo IV da Câmara dos Deputados pelo presidente da comissão
de legislação participativa, deputado Lincoln Portela (PR-MG).
“Queremos
que a sociedade brasileira veja que a igreja cristã, não é a igreja
pintada pelos grupos de esquerda como a igreja do ódio, queremos
impactar o Brasil com amor.
Somos chamados para viver a diferença, e
essa diferença se mostra em nossas atitudes, onde, mesmo vivendo em um
país com diversas culturas e credos, a igreja evangélica abraça a todos
com amor.
Devemos mostrar que podemos nos manifestar sendo respeitosos
para com as demais culturas brasileiras, pois Jesus é a verdade, e somos chamados a viver essa verdade”, finalizou o bispo Roberto Torrecilhas.
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