Alguns cristãos progressistas tem recentemente aprovado a interpretação de uma ideia apoiada pela Bíblia que envolve aborto e o momento em que a vida começa de fato.
- (Foto: Creative Commons / drsuparna)
O
blog cristão The Christian Left recentemente afirmou que a Bíblia não
proibiu o aborto e que Deus nem mesmo afirmou quando a vida realmente
começa.
Suas reivindicações, entretanto, estão causando grande
controvérsia com uma comunidade cristã maior, que acredita que o grupo
religioso progressista está distorcendo as passagens da Bíblia para
apoiar o aborto.
A primeira
passagem que é usada para isso vem de Gênesis 2:7 – Deus “soprou em suas
narinas o fôlego da vida e o homem foi feito alma vivente”.
Outra
passagem que foi usada nesse contexto foi em Jó 33:4, que afirma: “O
Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida”.
O
grupo progressivo afirma que o ser humano não foi verdadeiramente
formado ou “vivo” até que o primeiro suspiro tenha entrado em seus
pulmões e que a criança foi capaz de respirar por si mesma.
Muitos
líderes religiosos, contudo, mantêm que a vida começa no momento da
concepção, e afirmam que só porque a forma vivente esteja dentro do
útero não há razão para considerar que o feto não seja vivo e sujeito a
eliminação.
A
filosofia progressiva também pula para conclusão de que matar um feto
vivo não é o mesmo que matar um ser humano, ignorando o fato de que é
provado que o feto sente dor na gravidez, bem como tem um coração em
desenvolvimento que bate.
Infelizmente, esses cristãos
progressistas Cristãos estão somente falando sobre metade da questão, do
nascituro, e ignorando a outra metade – o efeito que o aborto tem na
mãe.
Um estudo publicado recentemente na Dinamarca mostra que a
taxa de mortalidade são mais altas para mulheres que já tiveram um
aborto comparado com as mulheres que se submetem ao parto, que vai
contra a antiga crença que o aborto é uma alternativa segura comparada
com o parto.
O estudo, “Taxas de mortalidade de curto e longo
prazo com resultados da primeira gravidez: Estudo baseado no registro da
população para a Dinamarca 1980 – 2004”, foi publicado pela Medical
Science Monitor e revisou o registro médico de aproximadamente um milhão
e meio de mulheres na Dinamarca durante o mesmo período.
Pesquisadores
foram capazes de completar seus resultados comparando com seus
registros de fertilidade da Dinamarca e registros de aborto com os
registros de morte do país.
Os resultados mostraram, que em geral,
as mulheres que se submetem ao aborto no primeiro trimestre tiveram 80
por cento de chances de morrer dentro do primeiro ano e levando a um
risco maior de morte de 80 por cento durante todo o período analisado.
“Como
alguém pode dizer que nós podemos tolerar [aborto] equanto nós
trabalhamos com o candidato nos programas sociais?
O coração do que é
‘social’ é que isso respeita a outra pessoa”, disse o Padre Frank
Pavone, presidente do Priests for Live (Presidentes para Vida), durante
uma manifestação pró-vida.
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