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domingo, 11 de novembro de 2012

Polícia de Moscou encontra bordel dentro de uma igreja ortodoxa.

Criado em 1395, o Monastério de Sretensky é um dos mais antigos e tradicionais da Rússia

Esta semana foi encontrado pela polícia da capital russa, um bordel funcionando nas instalações do Monastério Sretensky, um dos mais antigos de Moscou.

O lugar, que recebeu o nome de “hotel dos amantes”, estava sendo usado para prostituição e oferecia serviços sexuais por cerca de 1.750 rublos (aproximadamente R$ 115,00) a hora.

Duas mulheres foram detidas por suspeitas de prostituição. 

A polícia revelou que, no interior do mosteiro, pelo menos sete quartos ofereciam serviços sexuais. 

Interfax, agência de notícia russa, divulgou um vídeo que mostrava ‘brinquedos eróticos’, como chicotes e correntes em um dos quartos do bordel.

De acordo com a publicação 180 graus, uma funcionária da igreja informou que “tudo não passou de um mal-entendido”. 

Segunda ela, o mosteiro havia alugado algumas instalações temporariamente, “mas agora não há absolutamente nenhuma conexão entre o bordel e o templo”.

Porém segundo a Life News, o prédio onde o bordel foi encontrado pertence ao monastério.

O sacerdote Tikhon, tido por muitos como o conselheiro espiritual do presidente Vladimir Putin, saiu em defesa da igreja e criticou a imprensa pela polêmica.

“A tempestade criada pela mídia é apenas um exemplo de como as pessoas estão dispostas a divulgar qualquer calúnia e fazer piadas vulgares, tudo para atacar a Igreja”, disse o abade.

Escândalos.

Kirill I é o líder primaz da Igreja Ortodoxa Russa
Este é mais um dos escândalos envolvendo a Igreja Ortodoxa. 

Em abril deste ano, uma foto do líder máximo da igreja, Kirill I usando um relógio de ouro avaliado em mais de R$ 60 mil causou muita polêmica.

Em junho, a Associação de Direitos dos Consumidores da Rússia recebeu uma reclamação de que a Catedral Cristo Salvador, em Moscou, estaria realizando comércio de produtos sem o cumprimento da legislação.

A Catedral Cristo Salvador é a igreja onde as integrantes do grupo Pussy Riot cantaram em março deste ano uma oração pedindo que a Virgem Maria tirasse Vladimir Putin do poder.

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