Confesso
que me preocupa o número de pastores e teólogos cursando psicologia nas
mais diversas universidades desse país.
Bom, antes que seja apedrejado
pelos psicólogos que me lêem, afirmo que considero a profissão de
terapeuta extremamente importante em nossa sociedade, entretanto, ao
contrário de outros segmentos, acredito que tanto o pastor como o
teólogo deveriam priorizar exclusivamente o estudo das Sagradas
Escrituras, como também da Teologia.
No entanto, em virtude do
relativismo de nosso tempo, onde o que mais se enfatiza é a satisfação
pessoal, inúmeros lideres cristãos, das mais diversas denominações, tem
abandonado o estudo sistemático da Palavra de Deus para dedicar-se ao
estudo do comportamento humano, proporcionando com isso a “adequação” do
evangelho de Cristo aos padrões humanistas deste tempo pós-moderno.
Ora,
nestes últimos anos, o número de pastores interessados em psicologia
aumentou consideravelmente.
Em 2000, A revista Veja trouxe um artigo
intitulado “A Bíblia no Divã”, mostrando que é cada vez maior o número
de pastores que têm procurado os cursos de formação rápida de
psicanálise tentando conciliar Freud com o Senhor Jesus Cristo.
Caro
leitor, sinceramente fico a questionar qual o propósito desses
pastores.
Será que querem aprender como lidar com o ser humano usando
concomitamente a Bíblia e Freud?
Será que acreditam que através da
psicanálise estão habilitados para a tarefa pastoral do aconselhamento?
Confesso
que sinto-me profundamente entristecido em ver que homens de Deus têm
abandonado a suficiência das Escrituras em detrimento aos ensinamentos
da psicanálise.
Ora, sem a menor sombra de dúvidas a Bíblia é fonte
inesgotável, incomparável, insubstituível, indispensável, inequívoca,
indiscutível de sabedoria.
As Escrituras Sagradas contém remédio
para a psiquê.
A Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual
de aconselhamento.
Como bem disse o salmista: a Palavra de Deus é
“perfeita e restaura a alma”; é “fiel e dá sabedoria aos símplices”; é
correta e alegra o coração; é pura e “ilumina os olhos”.
Seus ensinos
são “mais desejáveis do que o ouro, mais do que muito ouro depurado”.
Por meio dela, o povo de Deus é advertido, protegido do erro e de
angústias, e, “em os guardar, há grande recompensa” (Sl 19.7-11).
Pense nisso!
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