Por
uma decisão da Vara de Inquéritos Criminais de Vitória-ES, toda a
cúpula da Igreja Maranata foi afastada, incluindo o presidente Gedelti
Gueiros.
Na última segunda-feira, 26/11, uma operação do Grupo Especial de
Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público, apelidada de
“Entre Irmãos”, contou com o apoio de 72 policiais militares para
realizar a busca e apreensão de documentos e equipamentos na sede da
igreja, conhecida como Presbitério Maranata.
No total, o número de investigados chega a 26 – entre pessoas e
empresas prestadoras de serviços para a Maranata – e todos tiveram os
bens bloqueados e os sigilo bancário e fiscal quebrados para que as
investigações avancem.
De acordo com informações do site Gazeta Online, a operação “Entre Irmãos” tinha por objetivo coletar provas para o andamento das investigações que foram iniciadas em fevereiro deste ano, quando houve denúncia de que uma quadrilha estava desviando dinheiro proveniente dos dízimos e ofertas.
Os desvios eram feitos a partir da emissão de notas fiscais frias, ou
com valores superfaturados, com anuência dos fornecedores, que recebiam
parte dos valores e agora, fazem parte da lista de investigados.
A Igreja Maranata estima que o total dos valores desviados durante a ação da quadrilha tenha superado R$ 21 milhões.
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