Páginas

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ninguém sabe o que acontece quando morremos, diz Rob Bell .

O pastor é destaque nas páginas amarelas da revista Veja desta semana.

Ninguém sabe o que acontece quando morremos, diz Rob Bell
Ninguém sabe o que acontece quando morremos, diz Rob Bell
Polêmico por afirmar que o inferno não existe, o pastor Rob Bell é destaque na revista Veja desta semana explicando seu desligamento da mega-igreja Mars Hill Church e falando sobre suas experiências como líder religioso.

O livro “O Amor Vence”, onde Bell questiona que Deus não deixará que ninguém vá para o inferno, está sendo lançado no Brasil pela Editora Sextante depois de causar muitas críticas nos Estados Unidos e depois de vender milhares de exemplares.

“Acredito em céu e inferno como dimensões da nossa existência aqui e agora. 

E acredito que céu e inferno são realidades que se estendem para a dimensão para a qual vamos ao morrer, mas aí já entramos no campo da pura especulação”, diz o pastor americano.

Nesta entrevista Bell confessa ser adepto do universalismo, acreditando que todas as pessoas serão salvas no final. 

“Para mim é incompreensível um cristão que não considera a salvação universal como a melhor saída, a melhor história. Para mim, acreditar nisso é um dever de qualquer pessoa boa”.

Desde que desistiu de pastorear uma igreja, Rob Bell e sua família vivem na Califórnia, mas ele tem viajado pelo mundo falando sobre seu livro e ministrando. 

Nesta entrevista ele conta que muitas vezes é recebido por protestos feitos por outros cristãos que criticam suas ideias sobre um assunto tão importante para o cristianismo que é a salvação através de Cristo.

“Acho que o problema de muitas igrejas é que elas falam com extrema autoridade sobre aquilo que todos nós, elas inclusive, desconhecemos”.

Questionado pelo repórter da Veja se Hitler estaria salvo, levando em consideração de que Deus ama a todos e que as levará ao paraíso, Rob Bell prefere não dizer se ele se reconciliou com Deus ou não.

“Hitler parece ter sido alguém inclinado à criação de imensos infernos para si mesmo e para os outros. 

Minha suposição é que Deus lhe deu o que ele queria. 

Acho que é o único modo de analisar esse caso à luz da destruição que Hitler causou. 

Qualquer reconciliação ou perdão, nesse caso, está além da minha compreensão”.

Nenhum comentário: