Elias
Wolff falou sobre a importância do movimento pentecostal evangélico em
entrevista para a Canção Nova.
O padre destacou ainda atributos
positivos que agregam à missão da igreja e aos cristãos.
Ele é um dos
assessores da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
- (Foto: Reuters/Jonathan Ernst)
A
Igreja Católica está promovendo a Semana de Oração pela Unidade dos
Cristãos.
Segundo o portal católico Canção Nova, “esta também é uma
oportunidade para pensar sobre o lugar que as Igrejas Evangélicas
Pentecostais ocupam no trabalho ecumênico que os católicos têm promovido
no mundo”.
O padre Elias Wolff, assessor da Comissão para o
Ecumenismo da Conferência CNBB, destacou que os evangélicos pentecostais
são cristãos que têm uma característica forte em sua experiência de fé,
marcada pela pessoa do Espírito Santo.
“Esta experiência é
própria de todo o cristão, mas não há dúvida que são os evangélicos quem
têm o uso da Palavra mais frequente que muitos católicos”, destacou o
padre sobre o que os cristãos evangélicos agregam na experiência com a
Palavra de Deus.
Elias Wolff defende que as igrejas evangélicas
pentecostais podem contribuir muito com a missão da igreja católica.
Ele
também ressaltou em entrevista ao portal que há uma presença de
comunhão deste público cristão com a fé católica em alguns movimentos
dentro de sua igreja.
Ele classifica o pentecostalismo como parte do
Cristianismo.
“Nós falamos muitas coisas sobre o pentecostalismo
que nem sempre corresponde a realidade, fundamentado numa falta de
conhecimento sobre o que de fato ele é.
A pentecostalidade é uma
característica de todo cristão, não só dos evangélicos”, disse o padre.
O
dom missionário dos evangélicos também é um ponto forte que acrescenta a
igreja católica, segundo Wolff.
“A consciência missionária é muito
desenvolvida no mundo pentecostal”, complementou.
“Há uma série de
elementos que, não sendo exclusivos dos pentecostais, pois são também
nossos [dos católicos], nos indicam, de alguma forma, um modo de
assumí-los.
E há de reconhecer que há espaço de cooperação na missão, se
pensarmos nesse sentido”, disse o padre.
“Depois vamos percebendo
também que as diferenças existem, não somos todos iguais.
Mas estas
diferenças precisam ser conversadas a partir desses elementos comuns
para católicos e evangélicos.
Estudar e conhecer vale para católicos e
evangélicos”, finalizou.
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