Na
manhã desta quinta-feira, o papa Francisco convidou os líderes mundiais
a terminar com o “culto do dinheiro”, que mais parece com a adoração
“do bezerro dourado”, e a fazer mais pelos pobres.
- (Foto: Reuters/Alessandro Bianchi)
"Criamos
novos ídolos.
O culto ao bezerro dourado de antigamente encontrou uma
imagem nova e insensível no culto ao dinheiro e na ditadura de uma
economia que não tem rosto e carece de qualquer objetivo verdadeiramente
humano", afirmou.
No principal discurso sobre a crise financeira
mundial desde que assumiu o pontificado, em março, Francisco afirmou que
economistas criaram uma tirania, que avalia as pessoas por sua
capacidade de consumir.
“O dinheiro deve [nos] servir, não governar”,
disse o papa.
O pontífice acrescentou que o mundo econômico
necessita urgentemente de reformas, já que a pobreza está cada vez mais
evidente, com pessoas lutando por suas vidas de maneira indigna, o que
vai contra qualquer objetivo humano.
A crise econômica mundial,
segundo Francisco, criou medo e desespero tanto em países ricos quanto
pobres e a reforma, disse ele, é urgente.
“[Há] a necessidade de uma
reforma financeira por critérios éticos, o que produziria por sua vez
uma reforma econômica para benefício de todos”, disse o papa.
Desde
o início de seu pontificado, Francisco tem manifestado a intenção de
que a igreja Católica seja mais severa e que proteja mais os pobres.
A
“ditadura da economia” causa intenso desequilíbrio financeiro no mundo.
“Enquanto a renda de uma minoria está crescendo exponencialmente, a da
maioria está desmoronando”, disse.
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