Imagine um grupo de pessoas que começou a pregar no
primeiro século sobre um homem que havia sido morto, mas que
ressuscitou.
Diziam ser ele o filho de Deus que veio para salvar o
mundo.
Em um contexto sob a dominação romana, havia o pluralismo religioso.
A
Pax Romana imperava.
Os romanos se diziam amigos dos povos dominados,
impunham sua cultura e juntavam seus deuses à religião do povo dominado.
Além de impor o culto ao Imperador.
O cristianismo surge aí com homens iletrados e não faziam mal à uma
mosca sequer.
Pregavam sobre a ressurreição de Cristo e sobre amar o
próximo.
Justamente porque não aceitavam se dobrar diante de outros
deuses, participar das festas romanas e nem adorar o imperador, então
esses cristãos eram massacrados.
Afinal, declaravam o senhorio de Cristo e isto era uma declaração
extremamente política:
Se só Jesus é o Senhor, então ninguém mais é.
Em
um contexto onde apenas os grandes tinham os “espíritos dos deuses” como
os cézares e faraós, agora até mesmo sobre escravos eles diziam que o
Espírito Santo seria derramado.
Não havia hierarquia, os apóstolos se
intitulavam escravos de Cristo.
Todos diante de Deus eram como irmãos,
havia o mesmo direito e dignidade para todos.
E estes homens viraram o mundo de cabeça para baixo.
Uma pequena
“seita” que seguia um “homem que foi morto na cruz”, começou a crescer, e
mesmo com toda a barbaridade que era feita contra eles, eles não
revidavam.
Não houve revolta armada, não houve rebelião, apenas o PODER
DO EVANGELHO sendo pregado. Pessoas sendo curadas, salvas e libertas.
Faziam fogueiras com cristãos, e estes morriam cantando.
Cristãos que
eram colocados no coliseu para serem comidos por leões, e os leões
muitas vezes não atacavam, pela tranquilidade destes cristãos.
Homens e
mulheres que em face da morte, glorificavam a Deus.
Não passou muito tempo, e em 4 séculos o cristianismo tomou Roma.
Os
bárbaros se “tornaram” cristãos e o cristianismo de certa forma freou o
impulso de Roma por sangue.
Claro que não totalmente, pois ainda
aconteceram cruzadas e outras barbaridades daquele povo que tinha sede
por sangue.
O evangelho deixou de ser pregado e vivido e o cristianismo
virou nominal, não havia mais poder.
Assim como muitas vezes vemos hoje.
Mas o PODER DO EVANGELHO pode transformar a cultura, a humanidade.
Homens iletrados, apenas amando o seu próximo, transformaram o mundo.
Hoje temos o cristianismo espalhado pelo mundo. Infelizmente, nem
todo ele vive o poder do evangelho.
Mas onde este é pregado e vivido,
milagres acontecem.
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