Residentes
judeus da Judeia e Samaria ficaram chocados ao verem uma bandeira
nazista tremulando sobre uma mesquita na vila palestina de Beit Omar
perto de Hebrom na segunda-feira.
A bandeira estava visível para
milhares de cidadãos israelenses que passavam pela mesquita a caminho de
Hebrom para trabalhar.
Uri Arnon, que viu a bandeira, disse à
Agência Noticiosa Tazpit:
“Senti como se eu estivesse voltando 75 anos
atrás, perdendo nosso controle da terra.
Os árabes não mais sentem
necessidade de esconderem suas tendências assassinas, anunciando em voz
alta que eles desejam nos destruir.”
Aryeh Savir da Agência
Noticiosa Tazpit noticiou:
“A resposta mais recente da Secretaria de
Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios (SCAGT) das
Forças de Defesa de Israel é que eles estão esperando que os membros da
empresa palestina de eletricidade entrem e removam a bandeira, pois ela
está tremulando nos fios de eletricidade.”
Independente se a
bandeira permanecerá ali ou não, o fato de que uma bandeira nazista foi
colocada sobre uma mesquita palestina é um lembrete sinistro de como
certos nacionalistas palestinos têm demonstrado apoio manifesto ao
nazismo, assim revelando mais uma vez que eles não têm nenhuma intenção
de coexistir pacificamente com Israel.
Aliás, a Fundação Walid
Shoebat, que é dirigida por um palestino chamado Walid Shoebat (que no
passado foi um terrorista da OLP, mas em recentes anos se tornou
defensor de Israel), afirma que tais ações palestinas não deveriam
surpreender nenhum de nós.
Ele diz que o fato de que uma bandeira
nazista esteja tremulando sobre uma mesquita palestina “deveria ser de
conhecimento público, mas é continuamente ignorado — os fundamentalistas
islâmicos e os nazistas têm a mesma mente.
Que uma bandeira nazista
tremulando numa vila palestina perto de uma mesquita deveria realmente
ser menos chocante do que o fato de que tantos estão chocados com ela.”
O grande mufti da Palestina e Hitler.
Na
década de 1930 o líder islâmico (grande mufti) Haj Amin Al Husseini,
que estava diretamente envolvido nos tumultos de 1929 que destruíram a
antiga comunidade judaica de Hebrom, desenvolveu uma aliança muito
íntima com a Alemanha nazista.
O grande mufti e seus seguidores gostavam
tanto de Hitler que eles até adotaram as saudações nazistas, agitavam
retratos de Hitler nos comícios e colocavam suásticas em seus materiais
escritos, enquanto os nazistas retribuíam dando bolsas de estudos para
estudantes árabes, contratando árabes em firmas alemães e convidando
líderes árabes para comícios nazistas numa época em que os judeus que
haviam vivido dentro da Alemanha a vida inteira eram proibidos de ter
tais oportunidade.
Aliás, o mufti estava na folha de pagamento dos
nazistas como um agente e propagandista, e os nazistas estavam
ativamente envolvidos na formação de ligações com os meios de
comunicação árabes, cujo legado anti-judeu que começou por volta da
época do Holocausto dura até os dias de hoje.
O grande mufti estava por
trás da Grande Revolta Árabe de 1936-1939 e das inúmeras operações
terroristas árabes mirando os judeus de Israel; ele estava envolvido com
o massacre Farhud de membros da comunidade judaica de Bagdá em 1941;
ele incentivou ativamente os governos europeus a transportarem os judeus
para campos de concentração e não permitirem que os judeus deixassem a
Europa; e ele estava envolvido no treinamento de forças militares
bósnias pró-nazistas, que cometeram incontáveis atrocidades.
Ele também
contrabandeava saques nazistas para os países árabes.
Ligações atuais.
De
acordo com o Observatório da Mídia Palestina:
“Na sociedade palestina, o
nome Hitler não carrega o estigma que carrega no Ocidente.
Tanto as
revistas do Hamas quanto os jornais do Fatah, da Palestina, escrevem
favoravelmente acerca de Hitler.
Para alguns palestinos, o homem e seu
nome são dignos de admiração.
Embora possa provocar surpresa para
observadores ocidentais ver fontes palestinas oficiais apresentando
Hitler como um herói, é importante notar que a repulsa a Hitler que é
comum no Ocidente não recebe a mesma reação na sociedade palestina.
Há
até palestinos cujo primeiro nome é Hitler.”
Por exemplo, um
artigo em Al Hayat Al Jadida escrito não muito tempo atrás por Hassan
Ouda Abu Zaher declarou:
“Se Hitler tivesse vencido, o nazismo seria uma
honra e as pessoas estariam competindo para se tornar membros dele.
Ele
não seria uma desonra punível por lei.
Churchill e Roosevelt eram
alcoólatras, e em sua juventude foram questionados mais de uma vez por
brigas que eles iniciaram em bares, enquanto Hitler odiava o álcool e
não era viciado a ele.
Ele costumava dormir cedo e acordar cedo, e era
muito organizado.
Esses fatos sofreram uma desordem também, e Satanás
recebeu asas de anjos.”
De fato, tremular uma bandeira nazista
sobre uma mesquita palestina representa meramente a manifestação mais
recente do descarado apoio do movimento nacional palestino em favor da
ideologia nazista.
Traduzido por Julio Severo do artigo da revista Charisma: Palestinians Wave Nazi Flag Over Mosque Near Hebron
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